Peixe fresco a preços populares chegando na mesa do consumidor pela venda direta do pescador. Esse é o objetivo do programa “Peixe no Prato, lançado, no início de novembro, pelo governador Wilson Lima em Manaus. O deputado Saullo Vianna reconheceu a importância da iniciativa e apresentou requerimento, em forma de indicativo ao Governo, para que o programa seja realidade também no interior do Amazonas.
“O programa Peixe no Prato instituído, recentemente pelo Governo do Amazonas, visa melhorar a vida do pescador ao mesmo tempo que vai ajudar a reduzir o desperdício de alimento. Um programa que beneficia, especialmente, a população de baixa renda com alimento fresco e de boa qualidade, adquirido direto do pescador com preços diferenciados”, ressaltou Saullo.
Em seu indicativo, o parlamentar ressalta a importância do programa para a economia do estado se ampliado para o interior. Saullo pede, porém, que de início sejam atendidos os municípios de Parintins e Maués. “Com isso, outros municípios do entorno de Parintins e Maués consequentemente passam a ser beneficiados, como Nhamundá, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Itacoatiara, dentre outros.”
No dia do lançamento do Peixe no Prato, no bairro Cidade de Deus, zona leste de Manaus, mais de 2 mil famílias foram beneficiadas. A proposta é oferecer produtos com preços abaixo dos valores de mercado.
Sobre o programa – O programa Peixe no Prato tem como estratégia garantir apoio logístico para a comercialização do pescado aos proprietários de embarcações de pesca, pescadores, manejadores e piscicultores oferecendo, para o consumidor, peixes da pesca comercial artesanal (jaraqui, sardinha, pacu, curimatã), manejada (pirarucu, tambaqui e aruanã) e da piscicultura (tambaqui e matrinxã).
“O principal alimento do amazonense é o peixe, junto com a farinha, de maneira que muito se perdia, se desperdiçava de pescado no período da safra, e esse pescador artesanal não tinha para quem vender. Essa determinação do governador Wilson é de que a gente possa aproximar o pescador da população de baixa renda, que muitas vezes quer comprar o peixe e não tem uma feira próxima, e acaba não tendo acesso a uma proteína saudável”, pontuou o titular da Sepror, Petrúcio de Magalhães Júnior.
O pescado vendido passa por rigoroso controle de qualidade, realizado pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf). Os valores para comercialização foram de cinco peixes por R$ 2 e uma sacola de verdura por R$ 2, limitado a 10 peixes e uma sacola de verduras por pessoa. “A gente limitou para que todos possam acessar. Vamos rodar os bairros de Manaus. Você, que é do bairro, pode procurar o sistema Sepror que a gente vai atender”, ressaltou Petrúcio.
*Com informações da Secom
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