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Foto do escritorSaullo Vianna

PL de Saullo defende inclusão de medidas pedagógicas contra o bullying e cyberbullying nas escolas

O deputado federal Saullo Vianna (União-AM) defendeu que, após o início do novo ano legislativo, a Câmara se debruce sobre seu Projeto de Lei 2223/2023, que busca incluir medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying

e ao cyberbullying nos estabelecimentos de ensino.

“Importante o Congresso ter aprovado e o presidente Lula ter sancionado projeto que criminaliza o bullying e ciberbullying, com penas mais duras, já que a prática tem colocado em risco a vidas das nossas crianças e jovens. Mas não basta punir. Temos de conscientizar e prevenir o crime, e não há caminho melhor do que começar pela educação”, afirmou Vianna.

Pelo texto do projeto, são objetivos a serem atingidos a prevenção e o combate ao bullying e ciberbullying por meio da inclusão de estratégias de capacitação de docentes e das equipes pedagógicas no tema e a implementação de ações de

discussão, prevenção, orientação e solução do problema.

Outra medida que deverá sem empregada, caso o PL seja aprovado, é trabalhar a recuperação da autoestima e o pleno desenvolvimento dos jovens, bem como a convivência harmônica no ambiente escolar.

“Todas estas estratégias que prevemos no projeto tem também como prioridade envolver a família no processo de construção de uma cultura de paz nas escolas. Todos os cuidados com a exposição pessoal na web devem ser considerados e, para isso, os pais precisam ter participação ativa nesse processo de educação e conscientização”, revelou Saullo Vianna.

Alerta para superexposição na web - Pesquisas realizadas pela organização não governamental Plan, com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos, aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.

Especialistas em violência escolar dizem que os pais devem ficar alertas ao excesso de exposição de dados pessoais, fotos e vídeos nos ambientes virtuais, além dos efeitos que a prática causa nos jovens, como déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos, semelhantes para quem é atacado e quem ataca.

“O ambiente escolar e familiar não devem ficar alheios a esta situação, fazendo com que seja minimizada e eliminada a prática. No espaço virtual, o crime é mais grave já que os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito ao convívio na escola. Agora é o tempo todo”, finalizou Vianna.

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